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\u201cO c\u00e2ncer de mama \u00e9 um tumor heterog\u00eaneo, ele n\u00e3o se comporta da mesma forma em todas as mulheres. Alguns s\u00e3o muito agressivos, mas em 75% dos casos, consegue-se um bom controle da doen\u00e7a ou at\u00e9 mesmo a cura\u201d, diz a m\u00e9dica.<\/p>\n

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A mastologista tamb\u00e9m explica que \u201co tratamento do c\u00e2ncer de mama pode incluir cirurgia, radioterapia, hormonioterapia e quimioterapia. A maioria utilizar\u00e1 de 2 a 3 modalidades de tratamento, que ser\u00e3o individualizados de acordo com o tamanho e a agressividade do tumor. Em geral, quanto mais precoce o diagn\u00f3stico e menor o tumor, menos agressivo o tratamento e maior a possibilidade de cura.\u201d<\/p>\n

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Programa de Rastreamento Mamogr\u00e1fico<\/strong><\/p>\n

O Programa de Rastreamento Mamogr\u00e1fico da Unimed Blumenau existe desde 2007 para promo\u00e7\u00e3o da Sa\u00fade da Mulher. \u201cPor meio desta iniciativa, clientes, colaboradoras e esposas de colaboradores, de 39 a 70 anos, podem solicitar ou receber em casa anualmente uma guia gratuita para o exame de mamografia\u201d, destaca a vice-presidente da Unimed Blumenau.<\/p>\n

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Para realizar o exame, basta solicitar com o Servi\u00e7o de Aten\u00e7\u00e3o \u00e0 Sa\u00fade, pelo telefone (47) 3331-8780, a guia de mamografia e agendar o procedimento em uma das cl\u00ednicas conveniadas. Com o resultado em m\u00e3os, a orienta\u00e7\u00e3o \u00e9 procurar um m\u00e9dico para avalia\u00e7\u00e3o. \u201cEssa mamografia anual \u00e9 gratuita, sem custos de co-participa\u00e7\u00e3o, inclusive\u201d, destaca Dra. Irene.<\/p>\n

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A mamografia<\/strong><\/p>\n

A mamografia tem fama de desconfort\u00e1vel e dolorosa para muitas mulheres, mas de acordo com a doutora K\u00e1tia Beckhauser, ainda \u00e9 o m\u00e9todo mais sens\u00edvel na detec\u00e7\u00e3o do c\u00e2ncer de mama. \u201cNem todo c\u00e2ncer come\u00e7a como um caro\u00e7o, alguns iniciam com microcalcifica\u00e7\u00f5es na mama e n\u00e3o aparecem na ultrassonografia ou na resson\u00e2ncia magn\u00e9tica, apenas na mamografia. Por isso, \u00e9 o exame de prefer\u00eancia no rastreamento do c\u00e2ncer de mama\u201d, explica a mastologista.<\/p>\n

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As mulheres jovens t\u00eam mamas mais densas e os n\u00f3dulos podem ser dif\u00edceis de visualizar pela mamografia, nestes casos, se faz necess\u00e1rio a ultrassonografia como complemento. Mas a ultrassonografia como m\u00e9todo \u00fanico de rastreamento do c\u00e2ncer de mama n\u00e3o \u00e9 indicada.<\/p>\n

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A mamografia apesar de ser um exame r\u00e1pido e menos caro, ainda n\u00e3o \u00e9 t\u00e3o acess\u00edvel no Brasil. Em Santa Catarina, temos um dos melhores \u00edndices de rastreamento do pa\u00eds, mas apenas 30% das mulheres realizam o exame. Em pa\u00edses como Canad\u00e1, Estados Unidos e Alemanha, mais de 75% das mulheres fazem rastreamento atrav\u00e9s da mamografia.<\/p>\n

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Existe controv\u00e9rsia se o rastreamento Mamogr\u00e1fico deve ser feito anualmente e a partir de que idade. O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade recomenda desde 2015, que mulheres assintom\u00e1ticas devem fazer mamografia entre 50 e 69 anos a cada 2 anos. Deve-se enfatizar, por\u00e9m, a diferen\u00e7a entre rastreamento e diagn\u00f3stico precoce. Considera-se rastreamento<\/strong>, fazer mamografia em mulheres em idade ou situa\u00e7\u00e3o de risco, que foram examinadas e n\u00e3o tem sintomas. Quando uma mulher tem qualquer altera\u00e7\u00e3o suspeita na mama, deve ser avaliada e encaminhada para realiza\u00e7\u00e3o de exames complementares, conforme indica\u00e7\u00e3o do m\u00e9dico especialista. Este caso n\u00e3o \u00e9 apenas rastreamento, e sim, diagn\u00f3stico precoce<\/strong>, finaliza a mastologista da Unimed Blumenau.<\/p>\n

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