Vacinas precisam estar em perfeita conservação para atingirem o efeito de imunização.
Segue até 09 de maio a 16ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, do Ministério da Saúde, destinada aos grupos prioritários, em mais uma mobilização brasileira para amenizar possíveis consequências em virtude dos vírus gripais. Mas você, que já se vacinou ou ainda vai procurar a rede pública ou privada para se vacinar, sabe a diferença entre vacinação e imunização?
Segundo o pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, Dr. Mauro Kreibich, é fundamental que a população entenda esta diferença, pois não basta apenas tomar a vacina, é preciso que a imunização faça efeito e isto depende de diversos fatores. “A vacinação é o ato de aplicar a vacina e a imunização é o desenvolvimento de anticorpos específicos derivados da vacina aplicada”, explica.
As vacinas são imunobiológicos termolábeis, ou seja, se modificam depois de determinado tempo quando expostas a temperaturas inadequadas e à má conservação, o que ocasiona a inativação dos componentes imunogênicos, acabando com o efeito de proteger dos vírus que atingem o organismo humano.
“A manutenção das características iniciais das vacinas depende da Rede de Frios, que é a estrutura técnico-administrativa, como uma câmara de refrigeração, orientada pelo Programa Nacional de Imunizações. Desta forma, o manuseio errado e o uso de equipamentos inadequados ou com defeito, e até mesmo a falta de energia elétrica podem interromper o processo de refrigeração, comprometendo a potência e eficácia das vacinas”, destaca Dr. Kreibich.
O pneumologista explica que uma equipe especializada para monitorar as condições de transporte, o manuseio e a conservação é tão importante quanto a equipe de aplicação da vacina. Cada etapa precisa estar em perfeito funcionamento, desde as credenciais sanitárias da sala de vacinação, até os aspectos técnicos, como a temperatura da sala, que devm ser mantidas em 18º C por 24 horas e possuir sistema auxiliar de energia. Já as câmaras de refrigeração especifica para vacinas devem ter a temperatura de 2º a 8°C visível no painel e as caixas térmicas coletoras precisam ter dispositivos auxiliares de medida da temperatura.
De acordo com o Dr. Kreibich, são medidas essenciais para garantir a eficácia da imunização das vacinas. “Estamos em mais uma importante campanha de vacinação contra a gripe. O vírus influenza H1N1 ainda se manifesta em grande escala no Hemisfério Norte, o que causa preocupação para o período de frio no Brasil. Por isso, é fundamental que as pessoas tomem a vacina, mas que tenham total conhecimento sobre estes cuidados e que saibam avaliar se estão no local de saúde adequado para que ocorra a perfeita imunização. A vacina é a arma mais eficaz para enfrentarmos a gripe e o conceito de vacinação e imunização precisa ser compreendido”, ressalta.
Precaução
Dr. Mauro destaca alguns cuidados que as pessoas devem ter antes de se vacinar contra a gripe e contra outras doenças, para que a imunização desejada aconteça:
– Conheça a rede em que pretende se vacinar, seja pública ou privada. Procure saber se possui sala de vacina credenciada para aplicação;
– Conheça os profissionais responsáveis pela aplicação da vacina. São especializados?;
– Verifique onde estão armazenadas as vacinas e como são manuseadas;
– Verifique se as temperaturas da sala de vacina e da câmara de armazenamento estão conforme o recomendado;
– Também confira se há dispositivos auxiliares para rede de energia.
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