Com o atual cenário econômico do Brasil, cada profissional precisa encontrar diferentes habilidades para manobrar a crise, inovar no mercado, e assim obter maiores resultados. Com a maior taxa de juros Selic desde fevereiro de 2005, de acordo com a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), as operações de microcrédito tornam-se uma oferta atrativa aos brasileiros.
O ano 2016 iniciou com a permanência da taxa básica de juros Selic (reguladas pelo Banco Central e praticadas por instituições e bancos privados) em 14,25% ao ano, porém, segundo a Anefac, a taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma elevação de 0,11 ponto percentual no mês (2,96 pontos percentuais no ano). Atualmente, os juros médios cobrados das pessoas físicas em 142,74% ao ano, ou seja, 7,67% ao mês.
De acordo com o diretor executivo da Instituição Comunitária de Crédito Blumenau Solidariedade (BluSol), Amadeu Trentini, não houve alterações em empréstimos voltados aos micros e pequenos negócios. “A BluSol manteve os percentuais padrões, estimados em 3,98% ao mês. Aliás, nos últimos anos, conseguimos uma redução de juros para este segmento. Quanto maior o valor do empréstimo menor a taxa de juros”, explica.
Ainda segundo o diretor, a instituição de microcrédito torna-se um instrumento de geração de renda e emprego em épocas de crise. “Nestas horas precisamos buscar as oportunidades e aproveitar o momento para colocar em prática os negócios”, afirma.
Com filiais em 12 cidades catarinenses que atendem em 69 municípios, a BluSol realizou, desde a abertura até o primeiro semestre de 2015, 78.569 operações de microcrédito, girando mais de R$ 270 milhões.
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