Fernanda Momm
Até a década de 80, a palavra marketing costumava estar atrelada apenas ao dia a dia de grandes empresas. Mas, com novas ferramentas e novas tendências na área de gestão e de comunicação, ela foi inserida também nas estratégias de pequenas e médias empresas, muitas vezes com um nível de investimento baixo e resultados promissores.
Foi nos anos 2000, com o fortalecimento e crescimento do comércio eletrônico que o Marketing começou a focar no poder do cliente. As interações sociais começaram a exigir investimentos em um novo tipo de comunicação e novas estratégias de relacionamento e de vendas.
A partir de 2010, começou a tomar força o que conhecemos hoje como Marketing de Conteúdo, cujo objetivo principal é estimular a compra por meio da criação de valor para as marcas, relacionamento e educação do público. Neste tipo de abordagem, o Marketing auxilia o consumidor no processo de compra. É diferente de apenas querer vender. A marca se posiciona como autoridade, especialista em sua área de atuação e auxilia seus clientes a fazerem as melhores escolhas pra si. Além disso, segundo dados da DemandMetric, o marketing de conteúdo gera o triplo de leads do marketing tradicional e custa 62% menos.
Mas, fazer Marketing de Conteúdo não é tarefa simples. De fato, pode exigir menos investimentos que outras estratégias do Marketing tradicional, como anúncios e promoção de eventos. No entanto, demanda conhecimento, tempo e paciência. Grandes resultados não costumam aparecer antes de seis meses de um trabalho bem feito.
O conteúdo tem que ser o melhor em sua área; o relacionamento com o usuário tem que ser construído, estimulado e mantido dia após dia; as interações têm que ser monitoradas; os leads precisam ser mensurados e as estratégias precisam seguir um fluxo que leve às vendas.
Como fazer isso tudo em uma empresa de pequeno e médio porte? Primeiro, é preciso definir quem serão os responsáveis pelo Marketing de Conteúdo. Uma equipe interna ou externa? Para pequenas e médias empresas, uma assessoria externa reduz custos com contratações e os serviços podem ser escalonáveis e evoluir à medida que crescem as ações desenvolvidas.
Depois, é preciso estabelecer quem é seu público e elaborar uma “persona” ou mais para quem seu conteúdo será produzido e direcionado. É necessário também traçar os objetivos e metas almejadas com as estratégias de Marketing de Conteúdo. A etapa de produção de conteúdo em si, vem logo depois. Por fim, é preciso medir os resultados; segmentar cada lead nos diferentes estágios de compra e produzir mais conteúdos para cada um, proporcionando o interesse crescente do público por sua marca e serviços.
Um ponto que merece atenção nesta forma de marketing é o conteúdo, como o próprio nome sugere. É preciso ter consistência no que se produz e periodicidade, ou seja, frequência adequada a quem você quer impactar. Lembre-se de que você quer mostrar ao seu cliente que você é o melhor naquilo que faz ou vende. Com isso em mente, é preciso também escolher os formatos e veículos certos para cada cliente. Algumas ferramentas disponíveis são os blogs, newsletters, e-books, infográficos, vídeos e as redes sociais.
Além do conteúdo, é necessário também atentar para a forma de apresentação de cada material e veículo empregado. Um bom conteúdo é destacado com um bom projeto gráfico. Mas, não tenha medo de começar. Ter um blog pode ser uma forma simples, mas valiosa de ingressar no marketing de conteúdo. Manter uma página no Facebook atualizada e em sintonia com seu público-alvo também. O importante é se conscientizar que não dá para ficar de fora desta forma de se relacionar e apresentar sua marca.
Fernanda Momm é jornalista e sócia da Presse Comunicação
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