Tornar os produtos e serviços mais simples e baratos, fazendo com que eles sejam acessíveis a um grupo maior de consumidores é a chave para evitar a falência das companhias.
O mercado de inovação e de tecnologia vem mudando e trazendo novidades diariamente. Essas mudanças acabam surpreendendo e intimidando alguns empreendedores e as próprias organizações. Para fugir de uma possível falência, muitas organizações estão aplicando internamente a Inovação Frugal. De acordo com o CEO da Effortt Brasil, Rodrigo Schilling, a Inovação Frugal é um termo que consiste em tornar os produtos e serviços de uma empresa mais simples e baratos, fazendo com que os mesmos sejam acessíveis a um maior grupo de consumidores.
“A crise redirecionou a inovação, mas a intensidade de investimentos não diminuiu até o momento, podendo, assim, a Inovação Frugal ser uma saída inteligente para as empresas que ainda pensam em inovar, fazendo mais e melhor, com menos. O crescimento dessa nova forma de pensar e agir está ligado aos resultados que conciliam inovação, tecnologia institucional e social”, afirma Schilling.
Inovação Frugal
Inovação Frugal significa criar produtos e serviços simples, eficazes e de alta qualidade, para um público cada vez mais exigente e alerta em relação às suas economias. Trata-se de fazer mais com menos. Frugal é um adjetivo que qualifica o que é comedido, simples, econômico no uso de recursos, evitando o desperdício, a extravagância e o esbanjamento desnecessários.
Schilling explica que para falar de inovação frugal, o processo criativo deve seguir algumas orientações, como, por exemplo, encontrar soluções engenhosas para problemas existentes com os mínimos recursos possíveis. Além disso, precisar ter foco no cliente, pois a Inovação Frugal nasce para dar resposta a um problema concreto ou uma necessidade da sociedade; criar algo de valor, com agilidade, colaboração e financeiramente acessível ao seu público alvo.
“O Brasil possui boa parte dos elementos necessários para gerar esse tipo de inovação em escala para se posicionar junto à Índia (país que hoje lidera os cases de Inovação Frugal). Nossas universidades geram tecnologias com forte DNA de impacto e possuímos conhecimentos profundos dos problemas e necessidades da base da pirâmide. Precisamos gerar valor a partir do nosso próprio potencial e reinventar o que chamamos de economia, política, consumos e tecnologia”, explica Schilling.
Atualmente, as grandes empresas já estão consolidadas e focadas em algum mercado. A Inovação Frugal pode ser vista como um bom negócio neste caso. Pode-se observar que em alguns casos ela possibilita a resolução de problemas complexos da sociedade, com custos baixos e que passa a ser atrativo para as grandes empresas.
Um exemplo que chama a atenção de empreendedores e companhias, é a máquina “Moderninha”, da empresa PagSeguro. Ao juntar 25 pessoas, foram discutidos os fatores de custos que as máquinas de cartão normais agregavam às empresas. Com a análise da demanda, foi mapeado o mercado e chegou-se a diversas conclusões: a principal era o gasto excessivo com a impressão de comprovantes. Com isso, a PagSeguro criou a “Moderninha”, 100% online e sem custos com papel, apenas a aquisição do aparelho. “Um produto simples, melhor e com baixo custo, isso podemos chamar de Inovação Frugal”, explica Schilling.
“Não existe hora certa para inovar. Mesmo que a empresa não queira, ela precisa incentivar a criatividade em seus colaboradores, para sempre oferecer o melhor serviço ao mercado. Afinal, a criatividade é a base da inovação”, finaliza o CEO da Effortt Brasil, Rodrigo Schilling.
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