Ideias projetadas: a impressão 3D

Novas tecnologias promovem inovação para área da saúde e empresa de Blumenau irá doar prótese para criança com deficiência.

 

A popularização das impressoras 3D está, aos poucos, promovendo mudanças no mercado industrial e de manufatura, isso porque o tempo entre ter uma ideia e ter um produto físico em mãos está diminuindo com a tecnologia de prototipagem rápida. O setor tem se expandido para um mercado corporativo amplo, desenvolvendo produtos bem específicos, inclusive para a área da saúde.

Entretanto, mesmo com a expansão dessa indústria, as impressoras 3D ainda requerem um alto investimento para os usuários domésticos, que muitas vezes não dominam os softwares necessários para construir os protótipos que serão construídos. Surgiram, então, empresas especializadas em serviços de prototipagem rápida, como a Criar 3D, de Blumenau (SC), criada na incubadora do Instituto Gene e que oferece soluções para empresas de diversos segmentos, como engenharia, decoração, arquitetura, design, embalagens, brinquedos, medicina, odontologia, robótica, entre outros. Além de suporte técnico e treinamento na utilização de impressoras 3D.

Prototipagem na Saúde

As aplicações da impressão em 3D são as mais variadas, são impressas acessórios, capas de celular, esculturas, protótipos, modelos e moldes, sapatos, utensílios de cozinha e outra infinidade de produtos. No futuro, com o desenvolvimento de novas matérias primas, espera-se projetar até mesmo órgãos e tecidos humanos sintéticos.

Enquanto usos mais ousados da impressão 3D na saúde ainda não são possíveis, alguns já são realidades, como a projeção de próteses, implantes dentários e guias cirúrgicas. Idealizado por um médico paulista, a Criar 3D desenvolveu um cateter especial para atender a demanda do profissional. “No novo equipamento médico o principal desafio foi combinar diversos materiais, como látex e nylon, com peças impressas em plástico ABS, proporcionando as características físicas necessárias”, conta o sócio da Criar 3D, Marco Aurélio de Oliveira, sobre a prototipagem do equipamento idealizado pelo médico.

Outro desafio da Criar 3D está previsto para os próximos meses. A empresa está disposta a doar uma prótese para uma criança com deficiência física nas mãos, especificamente nos dedos, e acompanhar o desenvolvimento da criança com o equipamento. “Nós temos os recursos, a disponibilidade e o compromisso de contribuir para uma sociedade mais humana”, conta o sócio da empresa.

As próteses convencionais custam, em média, 10 mil reais nos modelos simples e chegam a 100 mil as mais sofisticadas. Com a prototipagem em 3D, o custo cai drasticamente, principalmente pela facilidade na fabricação. Segundo a Criar 3D, a matéria prima da impressão 3D não deixa nada a desejar em relação aos modelos tradicionais. Os interessados em receber a doação e acompanhamento da empresa devem residir em Blumenau (SC) e podem entrar em contato pelo e-mail suporte@criar3dprototipo.com.br.

Impressão em 3D

Os primeiros registros de um modelo sólido impresso em três dimensões foram em 1981 no Japão, pelo pesquisador Hideo Kodama, do Instituto de Pesquisas de Nagoya, e nos Estados Unidos, em 1984 por Chuck Hull, fundador da 3D Systems. Mas foi o método desenvolvido por Scott Crump, na Universidade do Texas, que popularizou e modernizou o processo de prototipagem.

Apesar de existir há mais de 30 anos, a tecnologia popularizou-se apenas em 2009, ano em que as patentes registradas por Crump expiraram. O surgimento de startups e o incentivo financeiro das empresas também ajudou o mercado de impressoras 3D se expandir em todo o mundo. De maneira colaborativa ou não, dezenas de modelos e prototipagem foram desenvolvidas. Apesar do valor de investimento ainda ser alto no Brasil, a aquisição do equipamento tornou-se possível em escolas, hospitais, pequenas e médias empresas.

As impressoras 3D montam os objetos em camadas, a partir de pedaços dos mais variados materiais. Diferentemente das impressoras convencionais que criam imagens através da tinta, as 3D fabricam o objeto com altura, largura e espessura. O primeiro passo é a criação da peça através de softwares de modelagem tridimensional, depois disso, é enviada para a impressora que aquece a matéria prima e começa a criar o objeto.

O tempo de impressão varia de acordo com a peça projetada – tamanho e detalhes, podendo acabar em minutos ou horas. Após a conclusão, o objeto está pronto para ser usado: seja um simples brinquedo, próteses e instrumentos médicos ou até mesmo peças de uma grande e engenhosa estrutura.

As vantagens da impressão 3D são inúmeras, mas talvez o mais notável seja a economia de matéria prima. Ao usar apenas o material necessário em cada peça, não há desperdício. A inovação também é beneficiada, uma vez que a criação de novos produtos torna-se mais acessível, e diversos usuários compartilham suas experiências para que todos obtenham um melhor desempenho de seus equipamentos.

Segundo Marco Aurélio de Oliveira, sócio da Criar 3D, outra vantagem é a versatilidade e facilidade de alterações na projeção dos produtos. “As modificações necessárias a um projeto podem ser facilmente implementadas via software e produzido um novo protótipo rapidamente, possibilitando um novo ensaio e novos acertos até chegar ao produto final”, explica.

A Criar 3D

Criada na incubadora do Instituto Gene em Blumenau (SC), a Criar 3D Prototipagem foi fundada pelos sócios Marco Aurélio Vilela de Oliveira e Milton Borensztejn, engenheiros eletricista e mecânico. A empresa se propõe a suprir as necessidades das indústrias, instituições de ensino, consultórios médicos e odontológicos com o objetivo de difundir a tecnologia no mercado e apoiar o desenvolvimento de novos métodos e processos. A empresa oferece os serviços de modelagem digital, venda de impressoras 3D, treinamento e suporte, além da manutenção dos equipamentos e venda de insumos.

Mais informações:
Presse Comunicação Empresarial – Assessoria de Imprensa
Blumenau – Santa Catarina
(47) 3041-2990 ou 3035-5482 | www.presse.inf.br

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