Foto-Portal halitobrasilia
Muita gente não sabe, mas quando descoberta, a halitose tem tratamento e cura. Porém, é necessário investigar. Para isso, o especialista em Halitose, Luciano Teodoro Eleotério, único filiado à Associação Brasileira de Halitose em Santa Catarina, traz para o Vale do Itajaí o Halímeter. O aparelho americano é novidade na região e comprova o nível da halitose de cada pessoa.
De acordo com Eleotério, o Halímeter é um aparelho que mede a quantidade de concentração dos compostos sulfurados voláteis (CSV), ou seja, ele comprova em que nível está a halitose de cada pessoa e possibilita ao profissional acompanhar o progresso de tratamento, além de arquivar registros de leitura. “Este aparelho deve ser utilizado como parte de um programa total, compreendendo uma análise cuidadosa e exame clínico do paciente, como também de uma avaliação organoléptica (avalia a cor, textura, odor, entre outros)”, explica.
No Brasil, pesquisas revelam que aproximadamente 30% da população sofre com a halitose (ou mau hálito) ou seja, cerca de 57 milhões de pessoas. A halitose pode inclusive ser consequência de alguma patologia ou problema de saúde mais grave.
Halitose
Segundo o especialista, existem cerca de 60 causas distintas para a halitose, por isso o mau hálito tem características multifatoriais. “Pode ser de origem fisiológica (hálito da manhã, jejum prolongado ou alimentação inadequada); devido a razões locais, como má higiene bucal, placas bacterianas retidas na língua ou amídalas; baixa produção de saliva; doenças da gengiva; problemas em vias aéreas (adenóides, rinites, sinusites); estresse; ou razões sistêmicas como diabetes, problemas renais ou hepáticos, prisão de ventre acentuada e outros”, explica Eleotério.
Além disso, ele acrescenta que uso excessivo de medicações, fumo ou bebidas alcoólicas e até mesmo a utilização de soluções para bochecho com álcool na composição são fatores que podem causar a halitose. A idade também é um fator importante. À medida que envelhecem, as pessoas vão ficando mais suscetíveis a desenvolver mau hálito: estudos apontam que a incidência de halitose na população brasileira é de 17% na faixa etária de zero a 12 anos, 41% de 12 a 65 anos, e 71% acima de 65 anos, devido à redução da função das glândulas salivares. “O mau hálito pode provocar sérios prejuízos pessoais e emocionais, como insegurança ao se aproximar das pessoas, dificuldade em estabelecer relações afetivas, resistência ao sorriso, ansiedade, entre outras”, aponta o especialista.
O dentista alerta ainda sobre o uso frequente de recursos como chiclete, balas de menta ou até fazer bochecho sem antes escovar os dentes – o que pode se tornar um vício e pejudicar a saúde bucal. “Estes recursos disfarçam por um tempo muito curto e ainda podem agravar o caso se conter algum tipo de açúcar ou se virar substituto à higienização”, destaca.
Como diagnosticar e tratar
O diagnóstico deve ser feito preferencialmente por um especialista em tratamento do mau hálito, por meio de exames de salivação, o uso de um aparelho específico para medir os compostos que causam o mau hálito, avaliação clínica da saúde bucal, entre outros exames. “Após diagnosticada a origem do mau hálito, será realizado um tratamento específico para a solução do problema”, afirma Eleotério.
Site avisa o amigo que tem mau hálito
Para ajudar quem tem mau hálito, o Dr. Luciano Teodoro criou o site “Avisa o amigo” (www.avisaoamigo.com.br) “Como esse problema acaba constrangendo não só quem sofre com halitose, mas também familiares e amigos que convivem com a pessoa, é difícil falar diretamente sobre o assunto. No site, será possível avisar essa pessoa que tem mau hálito anonimamente através do e-mail, a pessoa receberá uma mensagem falando sobre o assunto e orientado a procurar tratamento. O sistema enviará automaticamente uma mensagem ao indicado”, explica o dentista.
Algumas dicas para evitar o mau hálito:
– Fazer pequenas refeições a cada três horas (jejum prolongado pode comprometer o hálito);
– Evitar alimentos muito salgados, quentes ou condimentados, que contribuem para o ressecamento bucal;
– Evitar álcool e fumo em excesso;
– Ingerir bastante água (pelo menos dois litros por dia)
– Realizar higiene bucal adequada, incluindo limpeza da língua, e evitar o uso de soluções para bochecho com álcool na composição;
– Visitar o dentista semestralmente, prevenindo assim problemas dentários e gengivas.
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