As eleições presidenciais em outubro deste ano no Brasil exigem planejamento para enfrentar os desafios do comércio exterior no próximo ano. O presidente da DC Logistics Brasil, Ivo Mafra, avalia que algumas propostas dos atuais candidatos brasileiros indicam querer um país melhor, outros, continuam com programas iguais ao dos últimos 16 anos, que já provaram ser ineficientes. “O comércio exterior crescerá se tivermos um governo que desburocratize mais e aplique melhor isonomia econômica”, afirma. Na última pesquisa feita pela CNI acerca das estatísticas do comércio exterior no Brasil, os dados são bastante expressivos: 39% das empresas utilizam insumos importados, 40% concorrem com insumos importados, 42% esperam aumentar a participação das exportações no seu faturamento bruto e 32% das empresas apontam a burocracia como maior dificuldade para aumentar as exportações ou começar a exportar.
O melhor caminho para se obter avanços no comércio exterior é a conquista da abertura de mercados. Junto com o trabalho de prospecção de novos mercados, é necessário ter maior produtividade, inovação e menores custos. O Brasil está atrasado nestes quesitos. Mafra ressalta que, o Brasil tem uma burocracia pesada que não agrega valor e causa custos desnecessários ao consumidor brasileiro. A melhor maneira de aumentar o intercâmbio de mercadorias e os serviços de empresas brasileiras com outros países, seria a desburocratização dos processos. “Temos burocracias excessivamente regradas pelo Estado, que resultam em maiores custos para todos. Algumas medidas como a declaração única de exportação e importação apontam para uma melhoria”, afirma. Além dos custos elevados e da demora na liberação das mercadorias para o exterior, são exigidos até 26 tipos de documentos no processo exportador marítimo e 15 no transporte terrestre. No Brasil, num processo de exportação, a razão social do exportador precisa ser indicada 17 vezes, ou seja, em 17 documentos; o endereço, 16 vezes; e a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), dez vezes, segundo dados da CNI.
O Brasil tem um grande potencial de desenvolvimento dentro do comércio exterior, até a terceira semana de agosto, cresceu 8,1% na exportação (US$ 148 bilhões) e 21% na importação (US$ 111 bilhões), com saldo de US$ 36 bilhões. “Provavelmente deve ultrapassar a meta estabelecida no início do ano, de US$ 50 bilhões. Para 2019, as empresas devem criar economia em escala, flexibilidade, trabalhar com uma cadeia logística confiável, interagir melhor com os mercados globais, investir em automação e produtividade e, ter uma performance com consciência ecológica”, afirma Mafra.
Tecnologia Além dos quesitos apresentados, é fundamental que as empresas estejam atentas ao quesito tecnologia. Mafra ressalta que, o comércio exterior vem crescendo e se desenvolvendo tecnologicamente. É fundamental que a tecnologia permita o controle preciso das operações e também, o gerenciamento de todo o processo de importação, exportação, câmbio e transmissão de arquivos. Sendo que, tudo isto deve ser realizado em integração com o software de gestão, evitando falhas de comunicação e maior segurança na entrega. “Os avanços tecnológicos aumentam a eficiência, transparência e velocidade de decisões. Regras internas do país devem acompanhar estes avanços, criando maior valor agregado”, afirma. Mafra conclui que “as perspectivas para o próximo ano são promissoras e todos devem fazer sua parte, empresas e Estado, assim, com certeza o Brasil tem uma grande chance de alavancar dentro do comércio exterior”. Usando a DC Logistics Brasil como exemplo, Ivo Mafra, afirma que “A empresa está há 24 anos em processo de melhoria contínua e, para 2019 conta com um planejamento estratégico que traça metas de crescimento e estamos confiantes no aumento de nossa participação no mercado em 2019”, afirma.
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