Brasileira que atua nos Estados Unidos desenvolve a técnica Zero Dor, perfuração humanizada e 100% indolor.
A prática de perfuração de orelhas em bebês tem gerado discussões acaloradas entre pais e profissionais de saúde. Enquanto alguns acreditam que a perfuração é uma tradição cultural e uma forma de embelezar as crianças, outros argumentam que a prática deve ser evitada devido ao risco de dor e infecção.
Uma nova técnica tem chamado atenção: a perfuração de orelhas indolor. Esse método utiliza anestésico tópico e crioterapia, ou seja, redução da temperatura da orelha, tornando o procedimento indolor para o bebê. A técnica é simples e rápida, e muitas mães relatam que seus filhos nem sequer choraram durante o processo.
A enfermeira Keilla Viegas, especialista em Anatomia Musculoesquelética pela University of Harvard/MA, que atua há oito anos nos Estados Unidos, criou o método Zero Dor, perfuração humanizada e indolor das orelhas. “Utilizamos algumas técnicas para que o bebê fique o mais confortável possível e que não se torne traumático. O método é aplicado dentro da rotina dos bebês, por exemplo, se estiverem com sono, esperamos eles dormirem, colocamos sons de ruído branco, entre outros métodos para deixá-los confortáveis”.
Diferenciais que tornam a perfuração indolor
Keilla revela que para tornar o procedimento indolor, na técnica Zero Dor é utilizado anestésico tópico e crioterapia, ou seja, baixa temperatura local. “Utilizamos tudo isso na medida certa, afinal, o uso incorreto dessas técnicas fará com que a perfuração seja dolorida”, comenta.
“A humanização e o material que uso realmente são os diferenciais aplicados. Além disso, os brincos que são próprios para bebês, ou seja, esterilizados e que tornam a aplicação silenciosa. É importante lembrar que não usamos as famosas pistolas na hora da aplicação. Faço acompanhamento após o procedimento, neste momento verifico se está tudo bem com o bebê, entrego um kit para cuidados com prescrição de cuidados e um material para que os familiares cuidem de forma correta da cicatrização do furo”, explica.
Cursos e especializações da técnica ZERO DOR
Cada vez mais pessoas procuram serviços de perfuração de orelhas para seus bebês, seja por questões culturais ou estéticas. No entanto, é importante lembrar que esse é um procedimento que requer cuidados especiais e técnicas apropriadas para ser realizado com segurança e minimizar a dor e o desconforto do bebê.
Por isso, é fundamental que os profissionais de saúde que realizam a perfuração de orelhas em bebês tenham conhecimento e habilidades específicas para oferecer um serviço de qualidade e seguro aos pais e aos pequenos pacientes.
Felizmente, existem cursos especializados nessa área que capacitam os profissionais de saúde para oferecer um serviço de alta qualidade e minimizar o desconforto dos bebês durante o procedimento. Pensando nisso, Keilla desenvolveu uma mentoria sobre a técnica Zero Dor. “O curso engloba diversas informações sobre técnicas modernas de perfuração, escolha dos dispositivos mais seguros e estéreis, cuidados pós-procedimento, prevenção de infecções, orientações aos pais sobre a higiene, cuidado das orelhas perfuradas do bebê, entre outros. Além disso, revela como tornar todo esse processo indolor, seguro e não traumático”, conta a especialista.
Keilla ainda reforça que, ao realizarem um curso especializado em perfuração de orelhas em bebês, os profissionais de saúde se tornam mais capacitados e confiantes em oferecer um serviço de qualidade e com foco na segurança e bem-estar do paciente. “Assim, os pais podem ter mais tranquilidade ao escolher um profissional capacitado para realizar a perfuração, sabendo que ele será tratado com cuidado e atenção especial”, conclui.
Sobre Keilla Viegas
Keilla Tabordes Viegas Ribas é formada em enfermagem pela Universidade do Extremo Sul Catarinense. É especialista em Anatomia Musculoesquelética pela University of Harvard/MA e certificada para colocar brincos em bebês e piercings em adultos com uma técnica 100% indolor. Além disso, Keilla é especialista em reparo do lóbulo, ou seja, lobuloplastia, sem cirurgia.
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