O Código de Ética e Disciplina do Conselho Federal da OAB, de 2015, não alterou o conceito fundamental da regulamentação anterior, permitindo a publicidade, desde que respeitados propósitos informativos. Uma das inovações do código é a permissão para que se cite o e-mail do advogado, na publicação de artigos, entrevistas ou veiculação de matérias pela internet.
Além disso, os cartões e o material de escritório do advogado poderão indicar também a página eletrônica, código QR (QR code), logotipo e fotografia do escritório e idiomas em que o cliente pode ser atendido. Isso tudo somado a permissões anteriores, como divulgação de nome, endereço, títulos acadêmicos e distinções relativas à vida profissional, instituições de que faça parte, especialidades a que se dedique e horários de atendimento.
Dentro desse cenário, como planejar melhor a comunicação de profissionais da área de advocacia?
Uma das ferramentas que pode ser aplicada respeitando o Código de Ética e Disciplina é a Assessoria de Imprensa, serviço que estabelece o relacionamento entre as fontes (advogados, neste caso) e a imprensa (jornalistas). O objetivo da Assessoria de Imprensa é posicionar o cliente como fonte de informação na imprensa, auxiliando na construção e manutenção de uma imagem positiva e sólida.
Outras opções de comunicação a serem exploradas são informativos, site e as redes sociais. Confira algumas dicas específicas para cada uma:
Facebook: a rede mundial faz parte do dia a dia de aproximadamente 1,65 bilhão de usuários ativos por mês. Com esse número, qualquer negócio deve considerar ter uma página no Facebook. Lá, você pode publicar diferentes conteúdos informativos para os seus clientes, de sua autoria ou compartilhado de outras fontes reconhecidas. Além disso, é recomendável postar vídeos e fazer transmissões ao vivo, com informações que interessam ao seu público e não firam o Código de Ética e Disciplina.
Instagram: essa rede, adquirida pelo Facebook, se popularizou com o compartilhamento de imagens de moda, design, decoração e turismo, mas, hoje já reúne cerca de 400 milhões de usuários. A dica aqui é para compartilhar informações de bastidores da sua carreira ou escritório, como dicas de livros que você está lendo atualmente e que poderão também auxiliar seus clientes; mostrar cursos que esteja participando; palestras que esteja ministrando; eventos que o escritório está promovendo. A ideia é mostrar que você ou seu escritório são feitos de pessoas motivadas e em busca de atualizações que irão sempre favorecer os clientes. Lembre-se de usar as hashtags, que irão ajudar a posicionar melhor o conteúdo compartilhado.
Youtube: o consumo de conteúdo em vídeos cresce no mundo inteiro. No Brasil, é a segunda rede social mais acessada, sendo bastante indicada para prestadores de serviço. A dica aqui é usar uma linguagem objetiva e clara, deixando de lado o “juridiquês”.
LinkedIn: a rede profissional cresce e se consolida no Brasil, são 25 milhões de usuários, posicionando o país como o terceiro maior mercado da rede. Mas para a sua página obter bons resultados, é preciso ser ativo e se posicionar com conteúdo relevante para o seu público. No caso de manter um perfil pessoal, sugerimos a leitura deste post.
Whatsapp: divergências sobre se ele é ou não uma rede social existem, mas não há dúvidas sobre a força desse meio de comunicação. Nossa dica aqui é para que você ou seu escritório participem de grupos estratégicos do Whatsapp sempre que possível, esclarecendo as dúvidas de outros integrantes. Além disso, uma boa estratégia é criar uma lista de distribuição, que lhe permitirá transmitir conteúdo informativo a até 256 integrantes simultaneamente.
Informativos: Complementando outras redes, ou mesmo sendo o principal meio de comunicação do seu negócio na área de advocacia, é possível estreitar o relacionamento com seu público-alvo por meio de informativos impressos ou on-line.
Site: seu site é o seu melhor cartão de visitas, deve ser bem feito, atualizado e divulgado em todos os seus materiais. Ele também pode ser a “âncora” de todas as demais comunicações. Ex.: todo post seu no Facebook pode ter um link para o seu site. Lembramos que quanto mais citações externas (leia-se links) seu site tiver, melhor tende ser a colocação dele no Google ou outros mecanismos de busca.
Para saber mais sobre como fazer a comunicação na área de advocacia, consulte a Presse!
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