Dia Nacional de Combate à Asma alerta para os perigos da doença respiratória que se manifesta com mais frequência neste período do ano.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que aproximadamente 300 milhões de pessoas sofrem de Asma. Já no Brasil, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) registram que 10% da população possuem a doença, que também é a terceira principal causa de internação hospitalar. Durante as baixas temperaturas de inverno, os sintomas tendem a se manifestar com mais intensidade, por isso o Dia Nacional de Combate à Asma – 21 de junho – lembra sobre a importância de tomar os devidos cuidados para evitar agravamentos nesta época.
A Asma consiste no estreitamento de canais de ar dos pulmões, os chamados brônquios, o que dificulta a respiração, causando tosse seca, chiado e sensação de aperto no peito. É uma doença que pode surgir desde a infância e que não tem cura, mas possui tratamento que, na maioria dos casos, permite vida normal, evitando as crises e gravidades.
O pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, Dr. Mauro Kreibich, explica que a Asma pode ser classificada em quatro categorias, conforme sintomas e agravamentos: Grau 1, quando os sintomas são leves e ocorrem apenas em dois dias por semana ou em duas noites por mês; Grau 2, quando os sintomas são leves, mas persistentes, e se manifestam mais de duas vezes na semana; Grau 3, quando os sintomas são persistentes, mas moderados, e ocorrem uma vez por dia e até mais de uma noite na semana; Grau 4, quando os sintomas são graves e persistentes, e acontecem várias vezes ao dia e à noite. Sendo assim, o tratamento depende do grau de cada paciente.
As características genéticas e ocorrências familiares variam de caso para caso, assim como os sintomas podem ser mais fortes ou mais leves em diferentes indivíduos. Entretanto, Dr. Kreibich explica que em mais de 50% das situações os agentes que se manifestam no ar, como poeira e mofo, assim como as doenças infecciosas, como resfriados e gripes, são os principais inimigos dos asmáticos.
“É preciso estar atento aos sintomas e agravamentos, além de dobrar os cuidados durante o inverno, já que estes agentes aéreos e doenças infecciosas se manifestam facilmente nos ambientes fechados e podem piorar os quadros de Asma. As mudanças de temperatura e outros elementos aerodispersíveis (pós, poeiras, gases e produtos químicos) são outros fatores que geram preocupação para quem sofre de Asma, pelo fato das vias respiratórias mais sensíveis”, ressalta.
Cuidados
Para evitar que as crises de Asma se desenvolvam neste período de baixas temperaturas é importante realizar algumas medidas de prevenção. Confira as dicas do Dr. Kreibich:
– Mantenha a casa limpa, livre de sujeiras e poeiras, e as janelas abertas, para que os cômodos tenham ventilação adequada;
– Use panos úmidos para limpeza do pó domiciliar, evitando que a poeira seja dispersa no ambiente;
– Utilize capas especificas (com filtro H.E.P.A) para cobertores, travesseiros e colchões;
– Exponha as roupas ao calor (ferro elétrico, máquina de secar ou sol), para diminuir a propagação de Ácaros (principal alérgeno respiratório);
– Se a umidade do ambiente permanecer alta com as medidas habituais, avalie a possibilidade de utilizar os desumidificadores;
– Evite ambientes poluídos por qualquer pó, poeira, gases ou produto químico. O tabagismo ativo ou passivo também deve ser evitado;
– Discuta com o seu médico a medicação de manutenção e de resgate, além das ações preventivas.
– As vacinações (antigripal e bacteriana) beneficiam em muito a prevenção das infecções respiratórias, frequentemente responsáveis pelo desencadeamento das crises respiratórias.
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