Produtos adequados podem contribuir para transformar a residência em um investimento com retorno garantido.
A construção de uma residência pode ser vista como um investimento a longo prazo. Por isso, é preciso estar atento a detalhes que valorizaram o empreendimento. Antes do início das obras, as principais características a serem observadas são a localização e o estilo arquitetônico. A estrutura deve ser adequada à região onde a construção estará inserida, sem destoar da vizinhança. “Neste primeiro momento, é importante dar preferência à funcionalidade e conforto, ao invés de optar por modismos ou padrões temáticos, pois estes são elementos que podem não ter o mesmo valor na venda ou ter a quantidade de potenciais clientes bastante reduzida, dificultando a comercialização futura”, explica Daniel Funchal, engenheiro civil e sócio-proprietário da Tago Engenharia, de Balneário Camboriú (SC).
Uma vez que a residência já está na fase final, é hora de pensar nos padrões de acabamento e revestimentos, elementos que, se bem selecionados, contribuem para a valorização do imóvel. Vinicius Martins, engenheiro civil e sócio-proprietário da Tago, destaca que utilizar elementos caros não torna maior o preço de venda da residência. “Os acabamentos têm de ser pensados e combinados, criando harmonia junto à arquitetura da casa, a decoração interna e outros detalhes que ajudam a compor o ambiente. Uma casa que tenha um custo de construção menor pode ser mais valorizada que outra, onde o valor investido foi maior”, diz Martins.
Os principais acabamentos são os revestimentos de piso, parede e teto; louças; metais; portas e janelas. Geralmente, seguem tendências de mercado ou moda, características regionais ou culturais. No entanto, cumprem basicamente duas funções – estética e funcional – e podem ser encontrados em todas as faixas de valor. Aqui, vale ressaltar a importância da presença de um profissional habilitado, que possa especificar corretamente quais as melhores opções proporcionais ao porte e estilo do empreendimento. “Isso significa dizer que, por exemplo, a instalação de uma bacia sanitária no valor de R$ 4.000,00 é incompatível com uma casa que custou R$ 150.000,00 para ser construída”, acrescenta Funchal.
Porcelanato versus piso laminado
Não dá para negar que entre os acabamentos, aquele que gera maior dúvida está relacionado ao revestimento de piso. Afinal, depois de algum tempo, dificilmente será trocado. Louças, metais ou portas, por exemplo, são itens mais flexíveis e podem ser substituídos sem que haja desconforto. Atualmente, as duas principais alternativas presentes no mercado são o porcelanato e o piso laminado. O primeiro é bastante resistente à abrasão, é fácil de limpar, possui alta durabilidade e variedade de tons e texturas. “A fabricação deste produto é inspirada em outros elementos, como pedra, madeira, cimento, couro e tecidos, e ainda pode ser encontrado em diferentes tamanhos e formatos”, explica Funchal. Além disso, o porcelanato pode ser instalado rapidamente.
O piso laminado também possui diferentes vantagens e é considerada uma ótima alternativa, pois apresenta preço inferior à madeira maciça. Existem diversas opções de texturas, que imitam fielmente a madeira natural, com ranhuras e tons similares. É mais resistente a riscos do que a madeira natural. Casas ou apartamentos que contam com a presença destes produtos nos quartos tendem a ter um valor de mercado um pouco maior. Isso porque, sua absorção de calor é menor. Ou seja, no laminado há uma baixa variação de temperatura e o piso não fica nem tão quente nem tão frio. “No entanto, deve-se levar em conta que, ao longo do tempo, caso não seja feita a correta manutenção, os laminados podem ser danificados, desvalorizando o imóvel”, diz Martins.
A instalação do laminado é feita por encaixe, o que se torna mais rápido, fácil e limpo. Pode cobrir pisos já existentes, como cerâmica, lajota, vinil e concreto, facilitando a realização de reformadas. Por outro lado, este tipo de piso requer cuidados com a manutenção, uma vez que é mais fácil de riscar e não pode ser lavado com água em abundância, como o porcelanato. O produto também não favorece a acústica, sendo necessária a aplicação de uma manta sob o piso para reduzir o barulho. Para o revestimento de piso, ainda existem outras opções, como cimentado queimado, azulejo, assoalho de madeira, pisos vinílicos e carpete.
Retorno certo
Além do revestimento de piso, existem diversos outros detalhes que podem contribuir para a valorização do imóvel. Para Funchal, independentemente do que for selecionado, é sempre importante avaliar porque aquele produto foi escolhido, como é a manutenção e como se comportará ao longo do tempo. “Cada material deve ser escolhido junto com um profissional técnico, para que seja adequado à residência e aos objetivos dos futuros moradores. Vale destacar que há também outras características que auxiliam na valorização do empreendimento. Neste caso, a presença de uma ampla garagem, que comporte dois ou três automóveis, suíte e uma fachada, como cartão de visita, sempre limpa e livre de patologias, contribuem para transformar a residência em um investimento com retorno financeiro certo”, finaliza o engenheiro.
Comparativo de valor entre revestimentos
Os preços dos acabamentos e revestimentos podem variar muito. Por isso, abaixo, é possível entender um pouco sobre a diferença entre cada um, com uma comparação entre os produtos, relacionando custo de execução, manutenção e durabilidade.
* A durabilidade dos materiais depende da correta execução, além do uso e manutenção, conforme orientações do fabricante.
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