Dermatologista explica o processo de envelhecimento da pele e avanços tecnológicos para combater rugas e flacidez

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A busca por uma pele bonita e saudável é uma preocupação constante para muitas pessoas. Porém, com o passar dos anos, é natural que a pele sofra alterações que resultam em perda de firmeza e no surgimento de rugas. A dermatologista Dra. Naiana Sá, de Tubarão (SC), explica por que isso acontece. De acordo com a especialista, o processo de envelhecimento da pele é influenciado por diversos fatores, incluindo genética, estilo de vida, hábitos alimentares, prática de exercícios físicos e exposição ao sol. 

Dependendo da genética e do estilo de vida, por exemplo, estima-se que as funções fisiológicas normais da pele podem diminuir em 50% até a meia-idade. A exposição ao sol em excesso, abuso no consumo de álcool, o hábito de fumar e a poluição, entre outros, são fatores que “aceleram” esse processo, provocando o envelhecimento precoce. Além disso, o aumento do peso corporal e dos níveis de açúcar no sangue também colaboram para a pele envelhecer antes do tempo.

Existem, ainda, questões internas envolvidas no processo de envelhecimento. “Ao longo dos anos, nossa pele começa a perder colágeno e elastina, duas proteínas fundamentais para sua sustentação e elasticidade”, explica a especialista.

O colágeno é uma proteína fibrosa que confere firmeza à pele, enquanto a elastina proporciona sua capacidade de retornar ao estado original após ser esticada. Com a redução dessas proteínas, a pele se torna menos elástica, resultando em flacidez e rugas. 

 

Novas tecnologias

Dra. Naiana é enfática ao afirmar que não existe nenhum creme no mundo que consiga tratar flacidez ou preencher rugas, mas, felizmente, os avanços tecnológicos têm permitido a evolução de procedimentos para combater os sinais do envelhecimento. Um exemplo disso são os equipamentos de ultrassom que utilizam ondas micro e macrofocadas para estimular a produção de colágeno e remodelar a pele, de forma rápida e sem dor. As altas temperaturas atingem desde as camadas mais superficiais da pele até as mais profundas, assim, promove a produção e remodelação do colágeno em diferentes profundidades. “Alguns desses novos equipamentos promovem cerca de 400 pontos de coagulação que estimulam a produção de colágeno a cada disparo, um índice bem maior que os 25 pontos de equipamentos anteriores”, destaca a médica.

A Dra. Naiana Sá ressalta a importância de estimular o colágeno para retardar o envelhecimento da pele. “O colágeno é responsável por manter a pele firme e saudável. Estimular sua produção é essencial para prevenir a flacidez e o surgimento de rugas”, afirma a dermatologista.

Além das tecnologias de ultrassom, outros procedimentos também se destacam no combate aos sinais do envelhecimento, como o laser fracionado, que promove a renovação celular, e os preenchedores, que restauram o volume perdido na pele.

No entanto, a Dra. Naiana Sá faz um alerta: “É fundamental que esses procedimentos sejam realizados por profissionais qualificados e em clínicas de confiança, para garantir resultados seguros e eficazes”.

A especialista destaca que a tecnologia tem desempenhado um papel crucial no avanço dos tratamentos dermatológicos, proporcionando opções cada vez mais seguras e eficientes para combater a flacidez e o envelhecimento da pele. “Com o acompanhamento adequado de um dermatologista, é possível desacelerar os efeitos do tempo e manter uma pele saudável e radiante por mais tempo”, ressalta.

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