O conceito pode superar as barreiras das organizações e ir além, transformando atitudes dentro e no entorno de qualquer residência
A sustentabilidade já um termo comum à realidade dos brasileiros, especialmente em grandes organizações que aderiram a esta cultura, a fim de se adequar a novas regulamentações. Mas, qual é o significado real deste conceito? A ideia central da sustentabilidade é que pode ser possível o desenvolvimento humano, de forma contínua e equilibrada, com os recursos já disponíveis na natureza. Tudo o que se retira do meio ambiente — e se apenas for removido — uma hora vai acabar. Portanto, é preciso oferecer novos elementos, para que as gerações futuras também não sejam prejudicadas.
Ao mesmo tempo, é importante dar atenção à outra questão: como é possível trazer a sustentabilidade para dentro da casa dos brasileiros? Muitas pessoas promovem ações em suas residências, como a separação de resíduos recicláveis, uso de iluminação adequada, captação de água da chuva, entre outras. O que poucos sabem é que estas atitudes podem ir além. A população, como um todo, também deve buscar informações sobre o entorno das moradias e se alguns aspectos são atendidos, como o tratamento de esgotos e replantio de árvores.
Em muitas cidades, empresas da área de construção civil já atuam no planejamento de obras que atendam às regras da sustentabilidade, com o foco em uma economia viável, aspectos ecológicos, econômicos e culturais diversos. “Em todos os nossos empreendimentos promovemos a gestão de resíduos sólidos da construção. No próprio canteiro de obras, os materiais são separados em lixeiras ecológicas. São pequenas atitudes, que fazem a diferença e deveriam se tornar um hábito em qualquer projeto”, afirma Scheila Michaelsen, gerente regional do Grupo Thá, em Santa Catarina.
Para atender aos requisitos sustentáveis, a empresa criou o Sustentabilithá, um conjunto de regras e padrões que definem os aspectos relacionados em cada empreendimento. Neste sentido, outro importante exemplo é a implantação do programa de neutralização da emissão de carbono (CO2) nas obras. Em Santa Catarina, por exemplo, no condomínio recém-lançado Reserva Camboriú Yacht & Golf, a neutralização será realizada por meio do plantio de mais de 17 mil árvores nativas na região.
Neste empreendimento, foi criada uma série de outras ações sociais e ambientais, visando atingir todos os pilares da sustentabilidade. Entre eles estão: Programa de Hortas Orgânicas; Programa de Educação Socioambiental, Projetos Viveiro de Mudas e Adote uma Árvore. Haverá ainda uma estação de tratamento de esgoto particular, que tratará os efluentes de todas as residências. O condomínio possui 551 mil metros quadrados de extensão, sendo que 374 mil metros quadrados, ou seja 70% da propriedade, correspondem à APP – Área de Preservação Permanente. “As APPs são áreas de grande importância ecológica, que têm como função preservar os recursos hídricos, a estabilidade geológica, a biodiversidade, a fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”, explica o biólogo da Thá, Rodrigo Pasquini.
Outros exemplos aplicados ao espaço são o foco na baixa densidade de ocupação; implantação de lixeiras ecológicas, programa biológico de gestão de pragas e de adubação do gramado do campo de golf e arborização e paisagismo com a utilização de espécies nativas e em extinção.
Geração de empregos beneficia a cidade de Camboriú
Além dos projetos implantados no interior do empreendimento, que vão contribuir de forma indireta para o desenvolvimento da cidade, outras ações sustentáveis visam beneficiar a região onde está instalado. Dentro do conceito de sustentabilidade, a construção do Condomínio Reserva Camboriú Yacht & Golf vai contribuir também para o desenvolvimento da região e geração de empregos. O Grupo Thá pretende empregar cerca de 200 funcionários na cidade e trabalha para garantir a qualificação de todos, por meio do Programa de Treinamento dos Colaboradores. “A sustentabilidade já é uma realidade e tudo o que realizamos e planejamos, deve ser feito com o foco nos aspectos deste conceito. Precisamos mudar nossas atitudes hoje, para garantir a qualidade de vida no futuro. E principalmente, devemos ficar atentos, como consumidores, se os processos estão sendo atendidos pelas empresas fornecedoras de produtos e serviços”, sugere Scheila.